Eu quero te escrever.
Descrever cada momento vil que decorei de ti.
Quero transpor e transportar, o pedaço do laço
que nada feito permanece aqui. É no mínimo coragem,
mas nem por isso me safo do ridículo, e isso é no mínimo.
Porque te sinto, e pressinto teus gastos,
nos meus próprios gestos, que teimo tanto em refazer:
a cada compasso de teus sons e sentimentos.
Sigo, insisto em esquecer.
Fico, e nos vagos espaços, lembro.
Rezo, e insisto a resistir.
Ainda encontro, ponta, pro ponto: único ou os três do final.
/
Claudilene Neves
Nossa, lindo!
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