Sabe que subo por dezenas desses dizeres teus. Alguns espelhos transformando teus sambas de salto agulha, sobre meus movimentos menos seguros. Não me asseguro, nem me limito em ser só o que posso, ou não posso ser. Não me imito ou me indigno que pouquíssimas tendências falam sobre nossos momentos de interrupção.
Insisto e me magôo. Mas ok, tudo não passa de visitas à francesa e saídas de supetão.
Desisto, mas ainda quero te dizer um monte ... Quero repetir refrões, esvaziar tantos porquês e apagar tantas reticências que sobram e assombram esses momentos infantis, mas te incomoda mais que me incomoda.
Minhas frases de efeito, minhas longas fases e meus defeitos tão bem latentes passando a mão nas minhas qualidades pouco valorizadas no momento.
Tem um vazio gritando em eco, e tudo não passa de insegurança e medo. Uma sequência unilateral de fome e ânsia do que pode e não pode repetir. Eu movimento, comento, argumento e não vejo mais tua bandeira, que por costume era sempre porta de ti.
Não teima, toma os remédios, enfrenta os porquês e não desacostuma das reticências, não põe em desuso as exclamações e os vícios de falar de você e dele, simultaneamente. Na verdade um traço e outro se misturam com alguma facilidade.
Mas é preciso de coragem, aceitar que certas coisas não servem mais, amarra-las dentro de um saco e jogar na solitária; mas retornando de lá e ainda ter fôlego para suportar que certas outras sempre servirão e nunca serão amarradas, e exportadas pra longe de você.
Não é esquecer definitivamente, é encarar definitivamente.
Afinal, é sempre o que a vida quer da gente, só coragem. E bota só nisso.
adorei!
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